Mais uma Aventura do Bigodes no Reino do High-end Áudio. O evento “Imacústica Saturday mornings, Tubular Bells”, que ocorreu ontem, mergulhamos profundamente na história da música para celebrar o 50º aniversário do lançamento do primeiro album de Mike Oldfield, e também da Virgin Records de Richard Branson. Foi uma manhã repleta de nostalgia e apreciação pela genialidade musical que este álbum trouxe ao mundo, mais uma vez tendo como cicerone Carlos Saraiva.
“Tubular Bells” é um marco na música contemporânea, conhecido por sua complexidade e pela forma como desafiou os limites convencionais da composição. Através da magia da música e da mente brilhante de Mike Oldfield, este álbum nos transporta para um mundo sonoro único e envolvente. Suas melodias hipnóticas e a fusão de diferentes estilos musicais continuam a inspirar gerações de músicos e ouvintes.
O evento na Imacústica foi uma oportunidade única para os amantes da música se reunirem e compartilharem sua paixão pela arte sonora. Os presentes tiveram a oportunidade de ouvir a edição comemorativa do 50º aniversário do lançamento deste album num sistema superlativo compreendido pelas colunas Sonus Faber Aida II amplificadas por monoblocos Robert Koda Takumi K-160 e prévio Constellation audio Virgo III. A fonte foi o gira-discos TechDAS Airforce Premium V e estágio de phono Audio Research Reference Phono 3SE. A corrente eléctrica esteve a cargo do PS audio Directstream Power Plant 12 e cablagem da Transparent audio. Os monoblocos da Robert Koda em estreia pública em Portugal durante esta semana. Tive o privilégio de uma audição em ante-estreia, e ontem confirmei as primeiras impressões. O feliz futuro proprietário destes amplificadores de potência pode congratular-se de levar para casa algo único, e de que se pode orgulhar. O nível superlativo não só dos Takumi K-160, como do resto do sistema, permitiu aos presentes a capacidade de trazer à tona a riqueza desta obra-prima. O por vezes excessivo brilho da guitarra de Oldfield, foi adocicado pelos tweeters das Aida II e os graves ganharam uma corpulência que desconhecia, pelo menos no meu sistema. Enfim, o teor sinfónico da obra ficou engrandecido pela forma como este sistema fez encher de som cada molécula da sala, como se de um orgão de igreja se tratasse. Lembram-se quando chegava o som do terceiro anel, de uma outra catedral?
Ao celebrar o 50º aniversário de “Tubular Bells”, relembramos não apenas a genialidade de Mike Oldfield, mas também a importância da música em nossas vidas. Ela nos conecta, nos emociona e transcende o tempo. Que essa jornada musical continue a nos inspirar e a nos unir, com tem sido o mote nas Imacústica Saturday mornings.