A guerra da qual vou falar não é entre as casas de York e Lancaster, nem entre Michael Douglas e Kathleen Turner no filme de 1989 de Danny DeVito. Trata-se de uma batalha entre dois leitores de rede: o Denon DNP-2000NE e o Eversolo DMP-A6 Master Edition.
Em “A Guerra das Rosas”, Michael Douglas e Kathleen Turner são um casal que se envolve numa guerra dos sexos. Este artigo vai-se debruçar também sobre os casamentos, ou, se preferirem, sobre as sinergias entre equipamentos. O Eversolo poderia ser o exemplo perfeito perfeito para um case-study sobre bons ou maus casamentos. Testei o streamer da moda com três integrados diferentes: um classe A a válvulas (Audio Note UK Cobra) e dois amplificadores a transístores, um classe AB (Serblin & Son Frankie EX) e um classe D (Axxess Forté 1). O casamento foi perfeito num dos casos, assim-assim no outro, e, na minha opinião, evitável no terceiro. Mas primeiro:
Num leitor de rede, a interface do utilizador pode ser tão importante, ou mais, do que a performance sónica. Até porque os deltas sonoros poderão ser estreitos, muito estreitos. Lembro-me de um pequeno amplificador integrado com leitor de rede que me passou pelas mãos há uns meses, que me soou deveras razoável (muito razoável para o preço, e para tudo o que propõe), mas em que o módulo do leitor de rede, em conjunto com a app BlueOS, fizeram esquecer toda e qualquer eventual fragilidade – o NAD C700. Podem ler a análise em “1 segundo para a satisfação”.
Aqui vamos analisar e comparar o leitor de rede de que todos já falaram (só faltava eu), o Eversolo DMP-A6, aqui na variante Master Edition, e o Denon DMP-2000NE. Respetivamente oferecidos por cerca de €1300 e €1600 euros. E já agora fazê-lo em modo frente-a-frente.
Começando a análise pelo Denon
O DNP-2000NE é o leitor de rede topo de gama da Denon. Pode funcionar como pré-amplificador se as fontes forem exclusivamente digitais, pois tem uma saída variável e uma fixa, como leitor de rede, como DAC, ou pré de auscultadores (tomada frontal para jack 6,3mm). Pode ser comandado pelo comando remoto ou pela aplicação HEOS. Tem também uma entrada HDMI arc para ligar diretamente ao televisor possibilitando o uso de apenas um comando. Também pode ser comandado através da Siri da Apple ou Alexa da Amazon. Suporta também Bluetooth e AirPlay. O AirPlay acorda o Denon do standby, sem mais nada. Em relação à qualidade de construção, vê-se, também pelo peso de 10 quilos, onde foi aplicado o dinheiro do caderno de encargos, no interior, onde importa. O ecrã do painel frontal tem fundo preto com a informação a branco, legível à vontade para os meus olhos quase cinquentenários, do meu sweet spot, a mais de 2 metros e meio. Atrás, além das duas antenas para o Bluetooth e Wi-Fi, encontramos a tomada para o cabo de corrente, as saídas RCA variáveis ou fixas, as duas entradas óticas, uma coaxial e uma USB, duas saídas para DAC externo, uma coaxial e uma ótica, entrada de rede para RJ45, tomada HDMI arc e Trigger para integrar com um integrado da marca. Ficamos também a saber que o Denon é fabricado no Japão, o que acaba por ajudar a engrandecer o orgulho de posse. O conversor funciona com dois chips DAC da ESS por canal, com correção de erros, já no domínio analógico. A app HEOS permite usar de forma nativa Tidal, SoundCloud, Spotify, Napster, TuneIn, Amazon Music, rádios por internet e disco duro (ou NAS). De notar a falta do Qobuz.
O Eversolo
Também aqui em análise esteve o Eversolo DMP-A6, na versão Master Edition. Trata-se também de um leitor de rede que pode funcionar como um pré-amplificador para fontes digitais, pois também tem controle de volume. Tal como no leitor japonês, podemos ouvir música via rádio na internet ou instalar aplicações de streaming de música de forma nativa na app Eversolo Control. Aqui a diferença é que adicionalmente podemos correr de forma nativa o Qobuz (A função de busca do Qobuz dentro da aplicação do Eversolo encontrou o que a aplicação original francesa ignorou…). O Eversolo pode também alojar na slot existente na parte de baixo do chassis um disco duro SSD 2,5’’ até 4Tb, ou se tivermos um externo não compatível, ou o computador via USB no painel traseiro. A frente aloja um ecrã tátil, possibilitando o controlo direto no aparelho em conjunto com o botão de volume, ou através da app (como acabei de usar sempre que não usei a Apple Music, instalada diretamente no Eversolo). Os dois diferentes interfaces do utilizador via telemóvel ou touch-screen podem aumentar a extensão da curva de aprendizagem. Este visor possibilita também o visionamento de VU meters, com 4 grafismos diferentes disponíveis, para quem apreciar este tipo de coisas. Tanto no Denon como no Master Edition, preferi sempre o controlo através das respetivas aplicações. A exceção foi a utilização da app Apple Music no interface do utilizador disponível no ecrã tátil do Eversolo.
Quanto à pegada volumétrica, o Eversolo tem aquilo a que chamo de meia largura, ou tamanho caixa de sapatos, e apenas 1/4 do peso do primo japonês. Aqui o dinheiro do projeto ficou distribuído não só pelos componentes internos, mas também pelos materiais usados à vista, e dá ares até de ser mais caro do que realmente é. Arriscaria afirmar que aparenta ser mais caro que o Denon, devido à escolha de materiais mais nobres para o exterior. Atrás, temos botão para ligar e desligar, além da tomada para o cabo de corrente e da entrada para o cabo de rede. Temos ainda uma saída HDMI, uma saída USB para a possibilidade de ser usado como DAC externo, e uma tomada USB para disco duro ou computador. Saídas analógicas RCA ou balanceadas XLR, entradas digitais coaxial, ótica e USB-C e saídas coaxial e ótica. Duas antenas Wi-Fi e uma Bluetooth. A minha rede caseira está a atravessar um mau momento, e apesar de vir provido de apenas duas antenas (contra três no Eversolo), o Denon provou melhor estabilidade, sem nunca por uma única vez soluçar. O EverSolo é fabricado na China, e o conversor é dual mono com dois chips DAC da ESS.
Importante! A interface utilizador.
Na utilização do dia-a-dia todos procuramos a simplicidade e facilidade. Como é que eu utilizo um streamer? Na maioria das vezes através do telemóvel. E na maioria dessas vezes, emito o que quero ouvir por Airplay. Porquê? Porque é simplesmente a forma mais fácil de utilizar. Quando é que normalmente não utilizo o Airplay?, em modo audição crítica. Quem faz audições críticas, e nesta classe de preço? E com que frequência? – tal como num carro, apesar de não podermos rodar a mais de 50 ou 120 km/h, gostamos de saber que consegue andar mais um bocadinho…
Ligar e configurar o Denon foi tão simples como… muito simples! Emparelhei o DMP-2000NE com o telemóvel na mesma rede e já está. No EverSolo, tomei o caminho normal nestas coisas: inserir pass da rede Wifi cá de casa, e está a rolar também com facilidade. Tão simples como os melhores softwares no mercado. O HEOS é apenas mais rápido e fácil. Instaladas as aplicações EverSolo Control e HEOS (para o Denon), toca a explorar. A HEOS não permite rolar o Qobuz de forma nativa, mas temos sempre o Tidal, Deezer, Amazon, Soundcloud, etc. O Qobuz funciona via Airplay. O EverSolo Control inclui o Qobuz, Tidal, Highresaudio, Amazon Music, Deezer, Soundcloud e outros de forma nativa. E ainda tem um trunfo na manga: a possibilidade de instalar de forma nativa a Apple Music. O Denon acorda do standby por solicitação do Airplay, o EverSolo já tem de estar ligado.
Amostra do que andei a ouvir:
Quando estes streamers chegaram à Torre Bigodes ainda cá morava para análise o Axxess Forté 1, integrado tudo-em-um classe D da Audio Group Denmark. Amplificador para custar 5 mil euros ao feliz proprietário. Menciono o preço pois irei terminar esta análise com outro integrado, a custar sensivelmente o mesmo valor (€5500), mas a válvulas e em classe A. Uma vez que irei utilizar três amplificadores, um em classe D, outro um classe AB e o último um classe A, por uma questão de frente-a-frente, utilizei sempre as saídas analógicas do Eversolo e do Denon.
Aos primeiros acordes com o EverSolo como fonte, usando o conversor do streamer, rapidamente me fui apercebendo que este casamento sofria de, como se diz em inglês: “too much of a good thing”, com ambos os equipamentos a se degladiarem para radiografar o mais ínfimo pormenor contido na música.
O leitor de rede chinês chegou com fama de tomba gigantes. Em tempos de consumo rápido e fácil de conteúdos, em que o clickbait reina, David terá derrotado uma série de Golias. Este David, como na estátua de Michelangelo, em que até as veias aparecem salientes no mármore, pretende ser uma ode à busca fanática pelo pormenor fotográfico e hiper-realista. O David de Michelangelo, transportado para o século XXI, seria um fulano magro e musculoso. Só fibra, cheio de força. Submetido a uma vida de dietas de saladas, carnes brancas e ginásio. Ora o amplificador dinamarquês, que tem genética Viking, mas que terá recebido a educação e maneirismo dos melhores colégios internos britânicos, não combinou da melhor forma com o chinês. O EverSolo, como qualquer outro equipamento de reprodução de som, está dependente da simbiose, com os equipamentos a montante e jusante. Não digo que tudo me tivesse parecido perfeito, se não o tivesse confrontado com um rival, e experimentado com outros amplificadores. Coisas de reviews, só possíveis de replicar em loja.
“Know How” de Kings of Convenience: A melodia enche a sala. O palco enorme. O duo, aqui acompanhados com a voz de Feist, encantam com a melodia e doçura da música, enchem a sala de mel e chocolate negro musicais, com a perfeita definição de textura e posição de cada instrumento e vocalista. O Eversolo, com o integrado Axxess Forté 1 e as colunas Alacrity Audio Dundee 5 tricota um palco sonoro com tal largura e profundidade, que chega a ser quase hipnotizante. Tudo me pareceu perfeito no Eversolo. Troquei para o Denon. Imediatamente se nota alguma perda do efeito “radiografia”. No entanto tudo parece mais um conjunto, que de alguma forma parece fazer mais sentido. É mais uma banda, menos um conjunto de músicos.
“Russians” de Sting, alguém se lembra? Eu lembro! Da nuvem negra que pairava sobre as nossas cabeças, da perceção de ameaça constante, mesmo para a idade que tinha então. Nuvem negra que pelos vistos parece estar de volta. Que estranhos tempos vivemos… no Master Edition ouvi cada detalhe. Cada tique, cada toque do relógio que nesta música simboliza o caminho para o momento Zero. No Denon esta música perde micro-detalhe, mas ganha densidade, carga anímica. Como a mensagem do ex-Police me pesasse mais sobre os ombros.
“Jóga” de Björk, é um autêntico redemoinho de paisagens sonoras, com complexos arranjos de orquestra, teclados, programações, maquinaria de estúdio, bateria, baixo, etc., perfeitamente analisados e explanados pelo EverSolo. Aqui, o Denon teve maior dificuldade, e reproduzindo algo mais a caminho de uma massa de som homogénea.
Passemos para um classe AB, com o integrado Frankie da Serblin & Son.
“Sign O’ The Times” de Prince, mais corpo no Denon. Lá está a tal maior densidade e escala que já tinha ouvido com Sting. O EverSolo consegue maior separação. Os baixos com mais corpo e impacto no Denon, mas maior definição e textura no Master Edition. Não conheci a voz de Prince ao vivo, mas o timbre no Denon aparenta ser mais real. Confirma-se tudo o que já tinha observado em classe D, apenas com menos palco, escala e micro-detalhe.
É em “Geyser” de Mitski que o Denon demonstra a sua escala e músculo. Somos atacados por uma avalanche de som que quando nos atinge, apesar da sua densidade e peso, não nos soterra.
É altura de experimentar estes leitores com o Audio Note Cobra. Um integrado a válvulas classe A.
“Cornflake Girl” de Tori Amos. A voz de Amos mais dramática no EverSolo, devido ao maior micro-detalhe e textura, instrumentos com mais ataque. O Denon é mais redondo.
“Para os Braços da Minha Mãe” de Pedro Abrunhosa & Comité Caviar, aqui em dueto com Camané. Quem não se torcer por dentro ao ouvir esta música poderá ter em vez de coração, um pedaço de granito dentro do peito. Esta música diz muito a tantos de nós, mesmo a mim que, caso raro, não tenho imigrantes na família. E, Magia!! O Denon serviu este cozinhado emocional com a qualidade reconhecida dos ingredientes culinários (aqui musicais) nacionais, mas empratado daquela forma que só o Denon pareceu conseguir, em que tudo liga, tudo encaixa. No EverSolo, os músicos e vocalistas estavam cá na sala, de uma forma ainda mais nítida, e com maior sentido de profundidade, mas o Denon parece jogar num patamar ligeiramente acima no apelo orgânico da música. Por outro lado, o caráter carnudo do Audionote parece favorecer o leitor chinês e a sua capacidade de radiografar a música. Aqui o delta entre Denon e EverSolo passa a ser apenas uma questão de gosto de cada um.
O som do Denon em resumo:
O Denon denota bom foco e superior controlo de sibilância perante o primo chinês. Por outro lado, apesar de terem um caráter mais físico que no rival aqui em teste, os graves mostraram-se menos definidos e texturados em relação ao Master Edition. A abordagem sonora revelou-se mais relaxada que no EverSolo. Formou boa simbiose com o caráter transparente e musculado do Forté 1. Curiosamente, nem tanto com o Frankie. A sua postura “todo-o-terreno” também ajudou com o Cobra, embora neste caso não me tenha decidido definitivamente com qual leitor preferi ouvir este amplificador. Em cada música, uma sentença.
O som do EverSolo Master Edition em resumo:
O palco sonoro do Eversolo é largo e com razoável profundidade. O ataque dos graves é pujante, e são definidos e texturados, embora com menor escala que no Denon. Os médios e agudos são o ponto forte deste leitor com o equipamento correto. O pormenor é fino, como de certa forma a sua assinatura sonora, onde lhe falta alguma chicha. Merece algum cuidado na combinação com alguns equipamentos, como aconteceu com o Forté 1. O casamento com o Cobra foi sem dúvida mais feliz! O caráter mais redondo das válvulas em classe A terá amenizado as arestas mais aguçadas do Master Edition.
Em que ficamos?
Qualquer um destes leitores serve perfeitamente para nos gabarmos aos amigos do grande negócio que acabamos de fechar após a compra, pois ambos oferecem bem mais do que custam, tanto em funcionalidade como em qualidade de som.
O EverSolo fica melhor na fotografia pois apresenta design e materiais à vista mais nobres e atualizados. O touch-screen de boa resolução irá continuar a conquistar adeptos, e irá continuar a vender como pãezinhos quentes. Como bom japonês, o Denon preferiu que o dinheiro da construção fosse gasto onde os olhos não vêm, mas onde penso ser melhor gasto, nos componentes internos. O peso de 10 kg e a forma como se comportou perante a minha fraquinha rede Wi-Fi são um exemplo.
Em termos puramente funcionais, o EverSolo poderá estar um passo à frente pela ligeira maior facilidade de utilização e por correr Tidal, Qobuz e Apple Music de forma nativa. A falta da integração nativa do Qobuz espero ser um pormenor que a app HEOS do Denon venha a corrigir a curto prazo.
Até aqui aparenta que o leitor chinês levará a vitória para casa neste frente-a-frente (embora por magra margem) mas, … mais devagar. Um streamer é mais que um hub para ouvir música de fontes digitais. As palavras mágicas são: OUVIR MÚSICA. Quem já acompanhou alguma das minhas análises já sabe que não acredito em tomba-gigantes, e aqui o chinês, embora dispare bem acima do seu preço proposto na qualidade sonora, pode ser de casamento complicado com equipamentos que possam revelar o caráter porventura magrinho do seu som. Em audição crítica, e casado com um amplificador que seja uma montra absolutamente transparente, pode tornar-se uma experiência eventualmente menos gratificante do que tantos influencers prometeram ser. O molho pode ficar apetitoso a mais, ou a sobremesa demasiado doce. Tal e qual no filme de Danny DeVito, entre os personagens interpretados por Michael Douglas e Kathleen Turner. Já com o classe A a válvulas, com o seu cárter redondo e carnudo, lá está, casou que nem presunto e melão.
O Denon é mais velha guarda: Touch-screen a cores? – “Isso é só ruído!”. Peito não lhe falta, com uma escala sónica muito interessante e a imprimir um toque um pouco mais orgânico à música que o rival chinês. Acima de tudo, revelou-se um todo-o-terreno, e lidou com excelência com tudo o que lhe atirei para cima. Dei por mim a ouvir música, em longas sessões, sempre e só interrompidas por razões externas ou pelo adiantar das horas, e nunca por ter o rival ao lado e pensar – será que tocaria melhor com o Eversolo? Já com o Master Edition, por vezes dei por mim a perguntar precisamente se o rival japonês não tocaria melhor esta ou aquela faixa.
Especificações Eversolo DMP-A6 Master Edition
Display
6″ LCD touchscreen
Internal Memory
4GDDR4 +32GeMMC
DAC
ES 9038Q2M*2
Audio Processor
XMOS XU316
Op-amp Chip
OPA1612
Power Supply
Low noise, high quality switching power supplies
SSD
M.2 NVME 3.0 2280 protocol, up to 4TB
USB-A Port
USB3.0*2
Ethernet
RJ-45(10/100/1000Mbps)
WiFi
WiFi 2.4G+5G dual band
Playback and DAC Decoding
Support up to stereo DSD512, PCM 768KHz 32Bit, MQA
Music Service
Tidal, Qobuz, Highresaudio, Deezer, Paradise Radio,WebDAV, UPnP
Streaming
Air Play, DLNA, Tidal Connect, Qobuz Connect etc.
Bluetooth Audio Input
BLuetooth BT5.0, support SBC/AAC
USB-C Audio Input
USB-C Audio Input:Supports Windows (10, 11), Android, IOS.
Support up to stereo DSD512, PCM 768KHz 32Bit, MQA
Optical/Coaxial Audio Input
Support up to stereo PCM 192KHz 24Bit, DSD64 Dop, MQA
Optical/Coaxial Audio Output
Support up to stereo PCM 192KHz 24Bit, DSD64 Dop, MQA
HDMI Audio Output
DSD64 Native multi-channel/PCM192KHz multichannel raw output(Up to 5.1)
Control Method
Mobile App,Touch screen control
XLR Output Audio Characteristics
Output level: 5.2V
Frequency response: 20Hz~20KHz(±0. 15dB)
Dynamic range: > 128dB
SNR: >128dB
THD+N: <0.00009%(-120dB) @A-wt
Crosstalk: >-125dB
RCA Output Audio Characteristics
Output level: 2.6V
Frequency response: 20Hz~20KHz (±0. 2dB)
Dynamic range: > 124dB
SNR: >124dB
THD+N: <0.00011%(-119dB)@A-WT
Crosstalk: >-124dB
PSU
AC 110~240V 50/60Hz
Rated Power
13W
Dimensions
L 187mm* W 270mm* H 90mm
Packing List
Power cable*1, USB cable*1,Screwdriver*1,user manual*1
Especificações Denon DNP-2000NE
- DAC IC: 4x ES9018K2M, ESS Mono-Mode
- Dual Clock: Yes
- Digital Filter: Ultra AL32 Processing
- Noise Shaper: ES9018K2M
- Frequency response: DSD:2Hz – 50kHz; PCM(44.1kHz):2Hz – 20kHz
- Dynamic range in dB: DSD: 112dB; PCM: 118dB
- Signal-to-noise ratio in dB: DSD: 120dB; PCM: 118dB
- Total harmonic distortion: DSD: 0.0006%; PCM: 0.0008% (24bit)
- Headphone amp: Yes
Equipamento utilizado neste frente-a-frente
- Streamer Eversolo DMP-A6 Master Edition, disponível em Esotérico
- Streamer Denon DNP-2000 NE, disponível em Smartaudio
- Amplificador integrado Axxess Forté 1, disponível em Autumn Leaf Audio
- Amplificador integrado Serblin & Son Frankie EX, disponível em Home Audio
- Amplificador integrado AudioNote (UK) Cobra, disponível em Exaudio
- Amplificador de auscultadores McIntosh MHA200, disponível em Ajasom
- Auscultadores RAAL Requisite CA-1a, disponível em Ajasom
- Colunas de chão Alacrity Audio Dundee 5, disponível em Autumn Leaf Audio
- Colunas de chão PMC Prodigy 5, disponível em Ajasom
- Colunas monitoras Indiana Line Diva 252, disponível em Home Audio
- Collunas monitoras Triangle Borea 03, disponível em Ajasom
- Cablagem e distribuição de corrente Ansuz, disponível em Autumn Leaf Audio